Foto Alan Santos/Presidência da República
O presidente Michel Temer e ministros do Governo Federal asseguraram
nesta terça-feira, 16, ao governador Robinson Faria (PSD) e a deputados e
senadores potiguares que a União vai liberar para o Rio Grande do
Norte, em curto prazo, cerca de R$ 420 milhões para a saúde e a
segurança. De acordo com o senador José Agripino Maia (DEM), os recursos
deverão ser usados na quitação de salários atrasados para os servidores
das duas áreas.
Deputados e senadores presentes à reunião com o
presidente e os ministros disseram, contudo, que a União exigiu como
contrapartida a aprovação na Assembleia Legislativa do RN do pacote de
medidas de ajuste fiscal elaborado pelo governo estadual. “É uma forma
de promover equilíbrio permanente”, disse José Agripino.
De acordo
com o deputado Fábio Faria (PSD), a maior parte dos recursos será
destinada à saúde. “Pleiteamos que, dos R$ 420 milhões, R$ 320 mi sejam
para a saúde e R$ 100 mi sejam para a segurança, e foi o que ficou
acertado. Mostramos ao governo que o problema do RN não é o descontrole
das contas, e sim a frustração do Fundo de Participação dos Estados, de
royalties e o aumento do valor da folha de inativos. Precisamos conter
esse aumento para colocar as finanças em ordem e para que a União possa
dar sua contribuição”, afirmou.
Segundo o senador Garibaldi Alves
Filho (PMDB), o governo federal prometeu ainda finalizar até o próximo
dia 25 um levantamento sobre a situação financeira do Rio Grande do
Norte. O diagnóstico vai apontar medidas que podem ser adotadas pelo
Estado, além da aprovação do ajuste fiscal já proposto, para sanear as
contas públicas.
“Fizemos um apelo de que a situação do Rio Grande
do Norte é crítica e que não pode continuar como está. É preciso um
plano estratégico daqui para a frente. É necessário que estejamos sempre
brigando para solucionar o problema do RN”, destacou o deputado Walter
Alves (PMDB).
Além do presidente, do governador e dos
parlamentares já citados, participaram da reunião os deputados Beto
Rosado (PP), Fábio Faria (PSD, Rafael Motta (PSB) e Rogério Marinho
(PSDB), além de ministros do governo federal, como Henrique Meirelles
(Fazenda).
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