quinta-feira, 28 de maio de 2015

Caicó: Moto-taxista diz em depoimento que mandou adolescente apenas “dar um susto” em Diego

João Carlindo disse que mandou dar um susto em Diego
Na tarde desta quarta-feira (27), por volta das 16hs, esteve na Delegacia de Polícia Civil de Caicó, mototaxista, João Carlindo da Silva, acompanhado do advogado Ariolan Fernandes. Ele confessou ser o mandante do crime contra o também mototaxista, Diego Luís Soares Lago, de 29 anos.
O advogado, disse ao Blog Sidney Silva, que em seu depoimento à Delegada Mariana Diógenes, João afirmou que mandou um adolescente apenas “dar um susto” em Diego Luiz. A motivação foi a dívida de um consórcio de dinheiro contraída pela vítima.
Segundo o relato, Diego, teria sido sorteado para receber o valor devido, mas, no dia em que iria efetuar o pagamento, João Carlindo, foi assaltado. Com o passar dos dias, Diego, insistiu na cobrança e os dois acabaram acertando que seriam pagos 1.800 reais porque ainda teria o restante do consórcio para ser quitado e com isso ele sairia da relação. Como ele não parou com às ameaças, João, decidiu mandar lhe dar um susto. A combinação foi efetivada em um encontro entre o adolescente e João nos últimos dias.
Disse ainda que quando soube da morte de Diego, decidiu se trancar em casa e que não esperava pela medida extrema tomada pelo jovem.
Os dois, João Carlindo e Diego Luiz, trabalhavam na mesma praça de moto-taxistas, localizada no Terminal Rodoviário de Caicó.
A delegada, indagou sobre o nome do adolescente, mas, ele não disse. “Meu cliente afirmou que não vai revelar o nome do menor que praticou o crime“, afirmou.
Sobre o roubo, João comentou que acreditava ter sido a mando de Diego, porque, só ele sabia que receberia naquele momento o dinheiro. Por outro lado, Diego, não acreditava que na versão do roubo.
O moto-taxista, Diego Soares, foi assassinado na noite de segunda-feira (25), em Caicó, por volta das 23hs. De acordo com as informações que chegaram a polícia, a vítima foi assassinada com vários disparos de arma de fogo. O crime aconteceu no Bairro Adjuto Dias, nas imediações do Hospital Regional do Seridó.
Depois de prestar depoimento, João Carlindo, ficou em liberdade e à disposição da Polícia que terá 30 dias para concluir o inquérito e remetê-lo à Justiça.

Fonte: Sidney Silva

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