sábado, 29 de junho de 2013

MEJC normaliza escalas a partir da próxima segunda

O atendimento na maior maternidade pública do Estado,  a Maternidade-Escola Januário Cicco (MEJC), deverá ser normalizado a partir da próxima segunda-feira, dia 1º. Até o dia 15 de julho, a quantidade de médicos da unidade é suficiente para manter os serviços funcionando regularmente, de acordo com a direção da MEJC. “Até lá esperamos que o processo de seleção simplificada para contratação dos novos pediatras seja concluído”, afirma Morais. Para este sábado, os dois entes estarão trabalhando em parceria.
Magnus NascimentoNeste sábado, pacientes de alto risco que chegarem à MEJC serão encaminhadas para a maternidade do Hospital Santa Catarina 
Neste sábado, pacientes de alto risco que chegarem à MEJC serão encaminhadas para a maternidade do Hospital Santa Catarina
 
O Hospital Santa Catarina, que após fechamento da Maternidade Municipal Leide Morais recebeu uma demanda 20% maior do que o habitual, ficará como serviço de referência obstétrica de alto risco que necessite da presença de um pediatra, enquanto a MJEC prestará assistência ginecológica, incluindo procedimentos clínicos não relacionados ao nascimento.

Devido a falta de pediatras, os serviços de obstetrícia na maternidade da UFRN estão paralisados nos turnos em que não há o profissional para cuidar dos recém-nascidos. Segundo Kleber Morais, diretor da MEJC, a realização de partos permanece durante as 24 horas deste sábado (29), quando não há médico pediatra nas escalas de plantão. Na noite do domingo haverá plantonistas e o serviço funciona.

Os “furos’ no plantão ocorreram, segundo o diretor, porque médicos que davam de 5 a 6 plantões passaram a dar somente 3 por causa do valor pago, que é abaixo do mercado. A UFRN autorizou a contratação de mais oito médicos pediatras, além da equiparação do salário dos plantões dos profissionais, reajustados em 40%. Enquanto os partos estiverem suspensos, a Maternidade irá receber apenas casos encaminhados pelo Hospital Santa Catarina para atendimento ginecológico.

O secretário estadual de saúde, Luiz Roberto Fonseca destacou ações como a abertura do serviço em São José de Mipibu e, em mais 30 dias, nos Hospitais da Polícia Militar e de Macaíba. Para ele, a Sesap precisa nortear as ações dos municípios. “O parto de risco habitual ou de baixo risco é de responsabilidade dos municípios”, disse Luiz Roberto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário